A apresentação do iPad 2 veio agitar o mercado dos tablets. O sucessor do iPad, revelou-se como um tablet mais fino, mais leve e mais rápido, levando mesmo a que muitos concorrentes pusessem em causa a capacidade dos seus produtos para concorrer com a recente apresentação da Apple. Um exemplo disso, é a Samsung ao referir que irá repensar o seu tablet Samsung Galaxy Tab 10.1.
Ao que tudo indica, a Samsung não quer ficar em segundo plano, e pretende ser um concorrente à altura do recente apresentado iPad 2 da Apple. Assim, e de acordo com o vice-presidente executivo da divisão móvel da Samsung, Dong-joo Lee, alguns recursos do Galaxy Tab 10.1 estão já a ser repensados para concorrer em igualdade com o iPad 2. E ainda adiantou que “Teremos de aprimorar os recursos que estiverem abaixo da expectativa de mercado; A Apple realmente fê-lo muito fino”.
De momento o Galaxy Tab 10.1 é o tablet que melhor concorre com o iPad 2, pois a nível de espessura tem 10.9mm, e o iPad tem 8,8mm. Enquanto que todos os outros tablets têm mais que isso. No entanto, o iPad 2 é um pouco mais pesado que o tablet da Samsung.
Para além da espessura, Lee não declarou que outros recursos achou inadequados no tablet da empresa, mas referiu que a estratégia de preços teria de ser revista e, segundo ele “O tablet de 10 polegadas era para ser mais caro que o de 7 polegadas”, referindo-se à primeira versão do Galaxy Tab que foi vendida nos EUA por 600 dólares no lançamento.
Outro dos tablets em destaque é o Xoom da Motorola e o preço que apresenta é mais elevado que o iPad 2, cerca de 799 dólares. Mas segundo declarações do CEO da Motorola Mobility, Sanjay Jaha, “Para competir com a Apple, é preciso oferecer produtos de qualidade premium”. Estas declarações foram feitas antes do lançamento do tablet da Motorola.
No entanto, as recentes novidades vindas da gigante Samsung dão conta que a empresa Coreana não pretende realizar alterações no seu tablet, e tem a intenção de lançar o Galaxy Tab 10.1 conforme o programado. Desta forma, resta-nos colocar uma questão pertinente: Será o preço elevado dos produtos o caminho correcto para uma concorrência à altura com os produtos da Apple? Ou a qualidade, só por si, é suficiente?
