O Facebook vai ser obrigado a modificar o sistema de controlo da privacidade, depois de uma investigação que correu na Irlanda, que visa assegurar que as ferramentas colocadas ao dispor dos utilizadores são simples de entender e de utilizar. As medidas poderão alastrar-se a toda a União Europeia.
A ordem foi emitida pelo organismo que assegura a protecção de dados na Irlanda, e se as mudanças avançarem, deverão aplicar-se a todos os países da Europa, inclusive Portugal. A extensão destes efeitos a outros países fica a dever-se ao facto de o Facebook da Irlanda ter assumido em 2010, a responsabilidade de gerir a presença da rede social em todas as localizações fora dos EUA e Canadá.
Esta investigação decorreu depois de terem sido apresentadas queixas, de diversos países, que colocavam em causa se o Facebook estava ou não a cumprir as leis da Irlanda e da União Europeia.
Segundo concluiu a comissão de dados irlandesa, após uma auditoria de três meses, a rede social precisar de dar "explicações mais simples das suas políticas de privacidade e tornar mais fácil e proeminente o acesso às mesmas".
A lista de recomendações engloba ainda a referência à necessidade de melhorar os mecanismos que permitem aos utilizadores “fazerem as suas próprias escolhas, de maneira informada”.
Perante esta situação, o Facebook emitiu um comunicado em que afirma o compromisso em por em prática as recomendações, ou ponderar fazê-lo, mesmo em situações que as práticas da rede social já cumpram os requisitos legais.
Em Julho, decorrerá uma revisão oficial do processo.